Alow amigos e amigas, sejam todos bem-vindos!!!
Depois de muito tempo sem escrever nada, cá estou novamente. As férias estão fazendo bem ao meu corpo e a minha mente. Voltei a escrever, jogar rpg, até mesmo ler mangás, coisas q eu raramente tinha tempo pra fazer >.<
E sem mais demora, a continuação da minah fic (sem nome) de Sakura CC
PS: Yuri sim... mas ñ tem nd de obsceno xD
Sakura e eu jantávamos em seu apartamento. Um lugar tão aconchegante quanto apertado, devo dizer. Temia que Shoran entrasse a qualquer momento e me encontrasse ali, sentada a mesa ao lado de Sakura, como se nada tivesse acontecido nesse longo tempo.
A comida estava deliciosa, acho que não comia algo tão bom assim há um bom tempo. Apesar de sempre freqüentar restaurantes e festas badaladas em Toquio, nada se comparava ao sabor que apreciara nesse momento. Ainda estava desacreditada com tudo o que acontecera, Sakura me salvando, Sakura me amando. Quando terminamos de jantar, tomei coragem e perguntei-lhe o que me atormentava:
- E Shoran, como está?
Sakura apenas ficou em silêncio, olhava para o céu, um olhar perdido.
- Ele voltou para casa, alguns dias depois da nossa separação, querida Tomoyo. Ele deixou tudo ao seu modo, resolveu partir para que nós duas pudéssemos nos entender. E mesmo assim, mesmo magoado, ele partiu, desejando que fossemos felizes.
Mais uma vez, fui tomada por um sentimento de culpa. Tudo poderia ter sido tão diferente, apenas bastava eu não ser a garota covarde que sempre fui. Nunca deveria tê-la abandonado naquele momento, e sim ficado ao lado dele, como sempre estive. Shoran abandonou tudo o que mais amava para me mostrar isso, era tudo tão simples, mas parece que eu gosto das coisas sempre da maneira mais complicada.
- Ainda nos correspondemos por cartas, emails e alguns telefonemas – dizia Sakura. Ele estava ficando arrependido e um tanto bravo com você, indagando como alguém pode levar tanto tempo para tomar coragem para seguir o próprio coração.
Nesse momento eu me sentia uma boba, boba e previsível. O garoto sabia exatamente o que eu faria, mas então, porque não facilitou as coisas de uma vez? Quando enfim eu compreendi isso, pude então descobrir o quão puro e nobre era aquele garoto. Sacrificar o próprio sentimento pela felicidade da pessoa amada.
Antes de dormir, fiquei horas parada de fronte para a sacada do apartamento. Ora sentada, ora de pé, apoiada no para-peito, apenas olhando para o longe. Prometi a mim mesma naquela noite, e a Shoran também, que faria Sakura feliz, mais feliz do que nunca esteve; prometi também que jamais a abandonaria, mesmo que a distancia entre nós duas fosse grande, eu a guardaria dentro de mim, sei que com isso, jamais nos sentiríamos desamparadas.
Na manhã seguinte, eu precisava retornar a Toquio. Devia explicações à direção da universidade, além de desculpas aos meus alunos. Sakura resolveu me acompanhar. Me senti um tanto culpada, afinal, ela ainda tinha sua vida em Tomoeda, trabalho a cumprir. Para minha surpresa, quando questionada a respeito, ela apenas dizia que tudo ficaria bem.
Desta vez, eu fui dirigindo tranquilamente. Nada de pressa, nada de riscos. Queria chegar em casa viva, sem paradas por hospitais. Não havia mais motivos para desespero, agora eu a tinha ao meu lado, nada poderia me fazer mais feliz. Ao chegarmos a Toudai, Sakura estava radiante, parecia uma criança com o novo brinquedo. Eu não entedia aquele sentimento, confesso que me perguntei várias vezes o que estava acontecendo. O reitor estava feliz com o meu retorno, demonstrando em seu rosto uma grande satisfação ao me ver viva e saudável. Mais feliz ainda ele ficou ao olhar para Sakura, então o mistério dissipou-se. Dirigiu-se até ela, segurou-lhe a mão e dizia em tom bem humorado:
- Bem-vinda professora Sakura Kinomoto, é um prazer te-la conosco.
- Muito obrigada, é muito bom estar aqui – respondia Sakura, sorridente.
Eu queimava os neurônios tentando imaginar o que estava acontecendo (um fato um tanto óbvio, diga-se de passagem), mas a idéia não me entrava na cabeça. Sakura, professora da Toudai.
- Sakura, o que está acontecendo? Porque não me contou nada antes?
- Se eu contasse, não seria mais uma surpresa. Além disso, agora preciso encontrar um novo lugar para morar.
Sakura saiu da sala do reitor rindo, se sentia feliz. O reitor olhava para o meu rosto, esperando que eu corresse atrás dela ou algo assim. De fato, foi exatamente o que eu fiz. Quando a alcancei, ela já estava na porta do prédio, descendo as escadas. Me joguei na frente dela e aos berros:
- Como assim lugar pra morar?? É claro que você vai morar comigo!! E nem pense em dizer não!!
Sakura não conseguia segurar o riso, aproximou-se, abraçou-me e então beijou-me.
- Acha mesmo que eu iria morar longe de você, sua boba. Eu nunca mais quero me afastar de você, entendeu?
Poucos dias depois, estávamos morando juntas. Uma pequena casa não muito longe da universidade era nosso novo ninho, aconchegante e repleto de amor. Um lugar onde os dias corriam alegres, onde eu sempre despertava olhando para os olhos verdes mais lindos que já vi. Um lugar onde a chuva não mais me traz memórias do passado distante, mas agora, apenas as perspectivas de um doce e eterno amor.
domingo, 19 de julho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
some fucking verses...
Já há algum tempo escrevi isso, mas ainda ñ havia postado aqui por pura preguiça de minha parte u_u'
confesso q estou enferrujado e sem ânimo pra escrever T_T
Deus me dê força e paciência pra seguir em frente /o/
Enfim, é noite
Mudaram o céu, a lua
Mudaram também as estrelas
Tudo parece igual
As estrelas ainda refletem teus olhos
A lua ainda é parte do teu sorriso
Apenas o céu distante
Assemelha-se a nós
Dois corações perdidos
Distantes
Feridos
Não nos resta volta
Não nos resta perdão
Apenas feridas queimadas
Teimam eu ñ permanecer fechadas
Ao bater da solidão.
Faltam apenas mais 4 dias para as minhas férias, ñ estou aguentando mais meu trabalho... acho q ñ voltarei pra lá depois >.<'
Estou precisando de colo... alguém aí afim de me ajudar? XD
confesso q estou enferrujado e sem ânimo pra escrever T_T
Deus me dê força e paciência pra seguir em frente /o/
Enfim, é noite
Mudaram o céu, a lua
Mudaram também as estrelas
Tudo parece igual
As estrelas ainda refletem teus olhos
A lua ainda é parte do teu sorriso
Apenas o céu distante
Assemelha-se a nós
Dois corações perdidos
Distantes
Feridos
Não nos resta volta
Não nos resta perdão
Apenas feridas queimadas
Teimam eu ñ permanecer fechadas
Ao bater da solidão.
Faltam apenas mais 4 dias para as minhas férias, ñ estou aguentando mais meu trabalho... acho q ñ voltarei pra lá depois >.<'
Estou precisando de colo... alguém aí afim de me ajudar? XD
sábado, 21 de março de 2009
Olá amigos e amigas! Depois de muitos (muitos mesmo) meses afastado, voltei à ativa. Devo confessar q por influência de duas pessoas muito importantes ^^
(só olhar nos novos links hehe)
Já tem algum tempo, escrevi uma fic de Sakura CC... e aqui vai ela hehe
Espero um dia ter criatividade suficiente pra continuá-la (e meu conto tb). Por enquanto é só, obrigado por ler =D
Ao som de Joy Division - Sound of Music
Chovia; era noite, mas mesmo assim, aquela cidade tinha um movimento infernal, Nunca parava. E lá estava eu, perdida em Tóquio. Se bem me lembro, era uma quinta-feira. Estava no portão da Toudai, procurando pelas chaves do carro na bolsa. Sim, eu já dirigia. Passaram-se longos anos desde que me separei de Sakura. Fugi para Tóquio, cansei de viver na sombra dela. Daquela que nunca me amou, aquela que trocou o meu amor pelo dele. Shoran, no fundo, eu o invejava. Eles se amavam. Eles trocavam beijos, abraços, sorrisos. Até mais. E eu odiava pensar nisso. Enfim, a chuva cessou um pouco, o suficiente para que pudesse correr até o carro. Estava angustiada. Toda vez que chovia era assim, me entregava às lágrimas e aos pensamentos. Pensamentos dela. E como eu me odiava por isso. Sem querer, havia pego a estrada para Tomoeda. Ah, em que eu estava pensando. O carro ia cada vez mais rápido, 140, 150 km/h. Já não me importava mais, e não custava nada uma visita não é? A chuva aumentava na mesma intensidade da velocidade daquele carro. Estava eufórica, ansiosa. Queria vê-la depressa. A chuva piorava ainda mais, já não conseguia enxergar nada mais a minha frente; os vidros embaçados, então enfim, perdi o controle. Lembro-me vagamente do carro batendo no guard-rail na beirada da pista e depois mais nada.
Abri lentamente os olhos, a luz do sol me incomodava. Estava na minha cama, mas sinto como se não fosse eu mesma. Voltei aos meus 17 anos. Me lembro desse dia. Sim, eu me lembrei. Foi o dia mais amargo da minha vida até então. O dia que me despedi de Sakura.
Seria então a chance de mudar o passado? Logo perceberia que não; ali eu era apenas uma expectadora, contemplando as cenas de amargura que se seguiriam naquele dia.
Via a mim mesma de longe, levantando-se da cama, decidida a fugir da dor de não ser amada por Sakura.
Via nós duas, no parque Pingüim. Me via, friamente, dizendo a Sakura que nunca mais nos veríamos, seria o melhor para mim, e que ela seria muito mais feliz sem mim. Via a mim mesma, indo embora, de cabeça baixa, segurando as lágrimas.
Vi o que jamais tinha visto. Sakura sentou-se no chão, colocou a cabeça entre os joelhos, chorava muito. Nesse momento, começava a chuva. A chuva que me traz o passado em cada pingo que escorre pelo meu rosto. Shoran então apareceu, tentando consola-la, mas ela, nada dizia. Apenas chorava, sentia seu coração arder, como se tivesse perdido um braço ou uma perna. Mais do que isso, perdia um pedaço da sua alma. Do outro lado do parque, estava eu, caminhando debaixo da chuva, feliz pelas gotas que caiam, e assim quem sabe eu poderia disfarçar as lágrimas. Mas naquele instante, jurei que não voltaria atrás. E assim fiz. Fui embora para a capital, terminei meus estudos, me tornei professora de canto da faculdade. Era convidada para festas de gala, me misturei com pessoas desconhecidas, apenas pelo prazer do status. Mas nunca preenchi aquele vazio. Jamais soube o que havia acontecido com minha pequena Sakura. Até então.
Sakura passou a noite no parque, ora chorando, ora deitando-se na grama molhada, olhando para o céu. Porque ela fez aquilo comigo – perguntava-se insistentemente. Shoran acabou por desistir, nada do que dizia parecia ter efeito. Sakura parecia anestesiada. Seus olhos olhos não brilhavam mais. Parecia morta.
Eu ainda estava lá, imóvel, uma mera expectadora, via minha amada sofrendo de longe. Deus, como pude fazer isso com ela?
Raios rasgavam o céu, e eu nada podia fazer. De repente, um trovão. Acordei novamente.
Abri os olhos. Sentia muitas dores. Via luzes sobre minha cabeça; afinal, estava viva. Não sentia meu corpo. Minha cabeça latejava. Ouvi passos. Um homem, vestia-se de branco, da cabeça aos pés. Era um médico.
- Onde estou? – arranhava a garganta para conseguir falar.
- Está no CTI do Hospital Tomoeda. Lembra-se do que aconteceu? – perguntava ele.
Naquele momento, sentia uma pontada na minha cabeça. Afinal, por que estava ali?
Me lembro da chuva, apenas. E dela, de Sakura. O que diabos eu estava fazendo no hospital?
- Por que estou aqui?
- Não se lembra então. Vou lhe contar desde o começo. Há mais ou menos 2 meses, você foi trazida pra cá, quase morta. Sofreu um acidente de carro muito grave, não morreu por um milagre. E por milagre maior ainda, teve apenas alguns machucados, mas nada muito grave. Mas estranhamente, entrou em coma. Você é uma mulher de muita sorte.
Na manhã seguinte, eu fazia alguns exames. Tive alta na mesma tarde. Por recomendação do médico (que nem sequer soube o nome), fui até o pátio da polícia ver o que sobrara do meu carro; ele dizia que assim entenderia o sentido de milagre. Logo, fui capaz de entender que só estava viva por intervenção divina. Estava totalmente destruído. Ninguém que estivesse lá dentro poderia ter sobrevivido, exceto talvez, por mágica.
Corri então para a primeira cabine telefônica que avistei. Vasculhava aquela lista desesperadamente. Kinomoto, Kinomoto... onde estava você?
Enfim encontrei. Ligava insistentemente, mas nada de atender o telefone. Estaria ela ocupada? Não sabia responder, não sabia que rumo tinha tomado minha doce Sakura.
Fui então até o endereço indicado na lista. Já não era mais a antiga casa dos Kinomoto. De acordo com a lista, Sakura agora morava num apartamento, próximo ao parque Pingüim.
E lá ia eu, reencontrar meu amor, tantos anos depois. Como será que ela estava? Será que ainda se lembraria de mim? Será que ela conseguiu me perdoar por deixa-la daquele jeito? Só havia um jeito de saber.
Subi então até seu apartamento, era no 4º andar. Toquei a campainha, uma, duas vezes. Até ouvir uma voz sutil me dizendo “já vai”.
A porta abriu-se. Era Sakura; a minha Sakura. Estava linda. Alta, cabelos compridos. Um corpo perfeito. Aquele mesmo olhar cativante de antes, mais maduro, eu podia sentir. Fiquei paralisada. Sakura então me abraçou. Abraçou forte. Pude ouvir sua respiração, ofegante. Meu coração estava disparada, e eu, imóvel. Poderiam se passar cem, mil anos, e nada mudaria. Eu a amava, sempre a amei. E morrerei a amando. Sakura então, acariciou meu rosto; lágrimas escorriam pelo seu rosto. Estava vermelha. Sem dizer um palavra, deslizou seus dedos sobre meus olhos, fechando-os. Sentia então seus lábios tocando os meus, numa espécie de ritual. Aquilo enfim, me tirara do transe. Não acreditava no que estava acontecendo. Sakura ainda estava fitando meu rosto, sorria agora.
- Sakura, eu... – fui interrompida por ela, colocando o indicador sobre meus lábios.
- Eu apenas quero te pedir perdão; nunca entendi o que seu coração tentava me dizer, até o dia que te perdi. Me perdoe por te magoar.
Eu não conseguia entender, quem deveria estar se desculpando era eu. Eu que abandonei, eu que fugi dela. Eu que... eu que apenas queria estar ao lado dela.
- Foi você que me salvou, não foi?
- É, eu não podia te perder de novo, não sem antes dizer o quanto você é importante pra mim, Tomoyo.
Neste instante, Sakura me abraçou novamente. Seu corpo quente era aconchegante, me rendi ao seu toque. Nos beijamos novamente, na porta do apartamento. Pelo visto, ainda teríamos muitas coisas pra conversar.
Link para a publicação original:
http://www.fanfiction.net/s/4700400/1/Amor_e_destino
(só olhar nos novos links hehe)
Já tem algum tempo, escrevi uma fic de Sakura CC... e aqui vai ela hehe
Espero um dia ter criatividade suficiente pra continuá-la (e meu conto tb). Por enquanto é só, obrigado por ler =D
Ao som de Joy Division - Sound of Music
Chovia; era noite, mas mesmo assim, aquela cidade tinha um movimento infernal, Nunca parava. E lá estava eu, perdida em Tóquio. Se bem me lembro, era uma quinta-feira. Estava no portão da Toudai, procurando pelas chaves do carro na bolsa. Sim, eu já dirigia. Passaram-se longos anos desde que me separei de Sakura. Fugi para Tóquio, cansei de viver na sombra dela. Daquela que nunca me amou, aquela que trocou o meu amor pelo dele. Shoran, no fundo, eu o invejava. Eles se amavam. Eles trocavam beijos, abraços, sorrisos. Até mais. E eu odiava pensar nisso. Enfim, a chuva cessou um pouco, o suficiente para que pudesse correr até o carro. Estava angustiada. Toda vez que chovia era assim, me entregava às lágrimas e aos pensamentos. Pensamentos dela. E como eu me odiava por isso. Sem querer, havia pego a estrada para Tomoeda. Ah, em que eu estava pensando. O carro ia cada vez mais rápido, 140, 150 km/h. Já não me importava mais, e não custava nada uma visita não é? A chuva aumentava na mesma intensidade da velocidade daquele carro. Estava eufórica, ansiosa. Queria vê-la depressa. A chuva piorava ainda mais, já não conseguia enxergar nada mais a minha frente; os vidros embaçados, então enfim, perdi o controle. Lembro-me vagamente do carro batendo no guard-rail na beirada da pista e depois mais nada.
Abri lentamente os olhos, a luz do sol me incomodava. Estava na minha cama, mas sinto como se não fosse eu mesma. Voltei aos meus 17 anos. Me lembro desse dia. Sim, eu me lembrei. Foi o dia mais amargo da minha vida até então. O dia que me despedi de Sakura.
Seria então a chance de mudar o passado? Logo perceberia que não; ali eu era apenas uma expectadora, contemplando as cenas de amargura que se seguiriam naquele dia.
Via a mim mesma de longe, levantando-se da cama, decidida a fugir da dor de não ser amada por Sakura.
Via nós duas, no parque Pingüim. Me via, friamente, dizendo a Sakura que nunca mais nos veríamos, seria o melhor para mim, e que ela seria muito mais feliz sem mim. Via a mim mesma, indo embora, de cabeça baixa, segurando as lágrimas.
Vi o que jamais tinha visto. Sakura sentou-se no chão, colocou a cabeça entre os joelhos, chorava muito. Nesse momento, começava a chuva. A chuva que me traz o passado em cada pingo que escorre pelo meu rosto. Shoran então apareceu, tentando consola-la, mas ela, nada dizia. Apenas chorava, sentia seu coração arder, como se tivesse perdido um braço ou uma perna. Mais do que isso, perdia um pedaço da sua alma. Do outro lado do parque, estava eu, caminhando debaixo da chuva, feliz pelas gotas que caiam, e assim quem sabe eu poderia disfarçar as lágrimas. Mas naquele instante, jurei que não voltaria atrás. E assim fiz. Fui embora para a capital, terminei meus estudos, me tornei professora de canto da faculdade. Era convidada para festas de gala, me misturei com pessoas desconhecidas, apenas pelo prazer do status. Mas nunca preenchi aquele vazio. Jamais soube o que havia acontecido com minha pequena Sakura. Até então.
Sakura passou a noite no parque, ora chorando, ora deitando-se na grama molhada, olhando para o céu. Porque ela fez aquilo comigo – perguntava-se insistentemente. Shoran acabou por desistir, nada do que dizia parecia ter efeito. Sakura parecia anestesiada. Seus olhos olhos não brilhavam mais. Parecia morta.
Eu ainda estava lá, imóvel, uma mera expectadora, via minha amada sofrendo de longe. Deus, como pude fazer isso com ela?
Raios rasgavam o céu, e eu nada podia fazer. De repente, um trovão. Acordei novamente.
Abri os olhos. Sentia muitas dores. Via luzes sobre minha cabeça; afinal, estava viva. Não sentia meu corpo. Minha cabeça latejava. Ouvi passos. Um homem, vestia-se de branco, da cabeça aos pés. Era um médico.
- Onde estou? – arranhava a garganta para conseguir falar.
- Está no CTI do Hospital Tomoeda. Lembra-se do que aconteceu? – perguntava ele.
Naquele momento, sentia uma pontada na minha cabeça. Afinal, por que estava ali?
Me lembro da chuva, apenas. E dela, de Sakura. O que diabos eu estava fazendo no hospital?
- Por que estou aqui?
- Não se lembra então. Vou lhe contar desde o começo. Há mais ou menos 2 meses, você foi trazida pra cá, quase morta. Sofreu um acidente de carro muito grave, não morreu por um milagre. E por milagre maior ainda, teve apenas alguns machucados, mas nada muito grave. Mas estranhamente, entrou em coma. Você é uma mulher de muita sorte.
Na manhã seguinte, eu fazia alguns exames. Tive alta na mesma tarde. Por recomendação do médico (que nem sequer soube o nome), fui até o pátio da polícia ver o que sobrara do meu carro; ele dizia que assim entenderia o sentido de milagre. Logo, fui capaz de entender que só estava viva por intervenção divina. Estava totalmente destruído. Ninguém que estivesse lá dentro poderia ter sobrevivido, exceto talvez, por mágica.
Corri então para a primeira cabine telefônica que avistei. Vasculhava aquela lista desesperadamente. Kinomoto, Kinomoto... onde estava você?
Enfim encontrei. Ligava insistentemente, mas nada de atender o telefone. Estaria ela ocupada? Não sabia responder, não sabia que rumo tinha tomado minha doce Sakura.
Fui então até o endereço indicado na lista. Já não era mais a antiga casa dos Kinomoto. De acordo com a lista, Sakura agora morava num apartamento, próximo ao parque Pingüim.
E lá ia eu, reencontrar meu amor, tantos anos depois. Como será que ela estava? Será que ainda se lembraria de mim? Será que ela conseguiu me perdoar por deixa-la daquele jeito? Só havia um jeito de saber.
Subi então até seu apartamento, era no 4º andar. Toquei a campainha, uma, duas vezes. Até ouvir uma voz sutil me dizendo “já vai”.
A porta abriu-se. Era Sakura; a minha Sakura. Estava linda. Alta, cabelos compridos. Um corpo perfeito. Aquele mesmo olhar cativante de antes, mais maduro, eu podia sentir. Fiquei paralisada. Sakura então me abraçou. Abraçou forte. Pude ouvir sua respiração, ofegante. Meu coração estava disparada, e eu, imóvel. Poderiam se passar cem, mil anos, e nada mudaria. Eu a amava, sempre a amei. E morrerei a amando. Sakura então, acariciou meu rosto; lágrimas escorriam pelo seu rosto. Estava vermelha. Sem dizer um palavra, deslizou seus dedos sobre meus olhos, fechando-os. Sentia então seus lábios tocando os meus, numa espécie de ritual. Aquilo enfim, me tirara do transe. Não acreditava no que estava acontecendo. Sakura ainda estava fitando meu rosto, sorria agora.
- Sakura, eu... – fui interrompida por ela, colocando o indicador sobre meus lábios.
- Eu apenas quero te pedir perdão; nunca entendi o que seu coração tentava me dizer, até o dia que te perdi. Me perdoe por te magoar.
Eu não conseguia entender, quem deveria estar se desculpando era eu. Eu que abandonei, eu que fugi dela. Eu que... eu que apenas queria estar ao lado dela.
- Foi você que me salvou, não foi?
- É, eu não podia te perder de novo, não sem antes dizer o quanto você é importante pra mim, Tomoyo.
Neste instante, Sakura me abraçou novamente. Seu corpo quente era aconchegante, me rendi ao seu toque. Nos beijamos novamente, na porta do apartamento. Pelo visto, ainda teríamos muitas coisas pra conversar.
Link para a publicação original:
http://www.fanfiction.net/s/4700400/1/Amor_e_destino
domingo, 21 de setembro de 2008
to vivo ainda XD
Olá pessoas... há quanto tempo não? *pega vassoura e tira a poeira*
Devo dizer q andava desanimado de postar, desanimado de escrever... mas só de lembrar o quão bom é escrever... eu voltei hehe
Por enquanto sem atualização do meu conto... estou trabalho nisto, creio q até sábado já terei algo pronto (ou não... maldita semana de provas)
Apenas para ñ deixá-los na mão, um pequeno presente hehe
o frio da manhã me congelava
não mais sentia o calor dos seus braços
percebi então q sonhava
vc nunca esteve comigo
mas nunca deixei de amá-la
onde estaria agora
apenas sei q ñ estava ao meu lado
os dias passavam...
dias e noites passando
sol, chuva, o vento... o frio
como é duro estar só
solidão devia ser pecado
punido pelas leis dos homens
e julgado pela lei divina
talvez eu esteja pagando
pagando pelos meus erros
ou pagando pelos meus pecados
talvez eu queira que vc entenda
minhas dores, minhas angústias
meu temores...
mesmo sem palavras
mesmo sem gestos...
talvez eu espere
q vc leia a minha mente
e descubra q eu te amo
q eu preciso de vc...
a cada instante
a cada momento
a cada suspiro...
Devo dizer q andava desanimado de postar, desanimado de escrever... mas só de lembrar o quão bom é escrever... eu voltei hehe
Por enquanto sem atualização do meu conto... estou trabalho nisto, creio q até sábado já terei algo pronto (ou não... maldita semana de provas)
Apenas para ñ deixá-los na mão, um pequeno presente hehe
o frio da manhã me congelava
não mais sentia o calor dos seus braços
percebi então q sonhava
vc nunca esteve comigo
mas nunca deixei de amá-la
onde estaria agora
apenas sei q ñ estava ao meu lado
os dias passavam...
dias e noites passando
sol, chuva, o vento... o frio
como é duro estar só
solidão devia ser pecado
punido pelas leis dos homens
e julgado pela lei divina
talvez eu esteja pagando
pagando pelos meus erros
ou pagando pelos meus pecados
talvez eu queira que vc entenda
minhas dores, minhas angústias
meu temores...
mesmo sem palavras
mesmo sem gestos...
talvez eu espere
q vc leia a minha mente
e descubra q eu te amo
q eu preciso de vc...
a cada instante
a cada momento
a cada suspiro...
See ya guys o/
E obrigado a todos q ñ desistiram de mim (ainda)
(em especial pra Anita q sem kerer me incentivou a voltar hehe)
sábado, 5 de janeiro de 2008
Palavras perdidas - parte I
postando alguns poeminhas do hell apenas pra ñ ficar só no Lost Soul ^^
Obrigado queridos e estimados colaboradores ^^
idéias, dicas, sugestões e criticas são sempre bem-vindas ^^
see ya o/
Onde esteve por tanto tempo?
Estive por longos anos procurando
Jamais a encontrei
Onde esteve tão belo olhar
Tão belo como a lua
E tão sereno
Como a chuva que cai
Onde esteve tão singelo sorriso
Tão lindo, tão sincero
Repleto de mistérios
Eu ainda não entendo
Como ainda me olha
Nós já somos tão desiguais
Mas creio que tantas diferenças
Ainda não sejam suficientes
Para me deixar sentir o que sinto
[...]
Por muito tempo estive pensando
E acho que ainda estou sonhando
Todas as noites eu a vejo
Branca, o anjo mais puro
Nos meus sonhos te desejo
Sonhando os dias passar
Sonhando, percorrendo o mundo escuro
Talvez você não saiba
Mas aqui dentro ainda bate
Um coração ao mesmo tempo
Inocente e impuro
Corrompido por paixões imperfeitas
Envolto no medo e na incerteza
Talvez você não saiba
Que por te amar tanto eu sofro
Por te querer tanto, eu não a tenho
Doce corrupção do ser
Por te querer e não a ter
Por saber onde esta agora
E me deixar escapar a coragem
Para enfim ir atrás
Mas será que ainda estou sonhando?
Este deve ser mais um sonho
Enfim estamos juntos
Entre nós nada existe
Apenas o véu negro da noite é nossa testemunha
Curar um coração ferido
É o nosso destino
Mas ficar sem você é um pecado
Meu coração enfim adormeceu
Sob a lua manchada com o sangue da minha dor
Adormeço em teu colo, protegido
Pobre criança que sou
Ainda perdido
Sem esperança e sem amor
Talvez você não saiba
Mas ainda estou vivo
Ainda que por fora já esteja morto
As noites ainda são frias
E ainda chove
Chovendo beijos apaixonados
Meu coração se reaquece
Ambos arrastados para o pecado
Mas nunca arrependidos
A sorte está lançada
Conseguiremos abraçar o nosso destino?
Mais uma vez eu acordo
Mais uma vez acordo chorando
Uma vez mais desiludido
Teria sido mais um sonho de amor?
Afoguei-me nas lágrimas
Então abracei o travesseiro
Apenas desejando que fosse você
Pobre criança que sou
Partirei sozinho de novo
Apenas acalentado pelo véu da noite
Perdido no mausoléu da solidão
Queria estar ao seu lado agora
Uma noite apenas
Já me seria o suficiente
Uma longa e eterna noite
Para enfim lhe provar meu amor
Tendo apenas o véu da noite
Como nossa testemunha
Obrigado queridos e estimados colaboradores ^^
idéias, dicas, sugestões e criticas são sempre bem-vindas ^^
see ya o/
Onde esteve por tanto tempo?
Estive por longos anos procurando
Jamais a encontrei
Onde esteve tão belo olhar
Tão belo como a lua
E tão sereno
Como a chuva que cai
Onde esteve tão singelo sorriso
Tão lindo, tão sincero
Repleto de mistérios
Eu ainda não entendo
Como ainda me olha
Nós já somos tão desiguais
Mas creio que tantas diferenças
Ainda não sejam suficientes
Para me deixar sentir o que sinto
[...]
Por muito tempo estive pensando
E acho que ainda estou sonhando
Todas as noites eu a vejo
Branca, o anjo mais puro
Nos meus sonhos te desejo
Sonhando os dias passar
Sonhando, percorrendo o mundo escuro
Talvez você não saiba
Mas aqui dentro ainda bate
Um coração ao mesmo tempo
Inocente e impuro
Corrompido por paixões imperfeitas
Envolto no medo e na incerteza
Talvez você não saiba
Que por te amar tanto eu sofro
Por te querer tanto, eu não a tenho
Doce corrupção do ser
Por te querer e não a ter
Por saber onde esta agora
E me deixar escapar a coragem
Para enfim ir atrás
Mas será que ainda estou sonhando?
Este deve ser mais um sonho
Enfim estamos juntos
Entre nós nada existe
Apenas o véu negro da noite é nossa testemunha
Curar um coração ferido
É o nosso destino
Mas ficar sem você é um pecado
Meu coração enfim adormeceu
Sob a lua manchada com o sangue da minha dor
Adormeço em teu colo, protegido
Pobre criança que sou
Ainda perdido
Sem esperança e sem amor
Talvez você não saiba
Mas ainda estou vivo
Ainda que por fora já esteja morto
As noites ainda são frias
E ainda chove
Chovendo beijos apaixonados
Meu coração se reaquece
Ambos arrastados para o pecado
Mas nunca arrependidos
A sorte está lançada
Conseguiremos abraçar o nosso destino?
Mais uma vez eu acordo
Mais uma vez acordo chorando
Uma vez mais desiludido
Teria sido mais um sonho de amor?
Afoguei-me nas lágrimas
Então abracei o travesseiro
Apenas desejando que fosse você
Pobre criança que sou
Partirei sozinho de novo
Apenas acalentado pelo véu da noite
Perdido no mausoléu da solidão
Queria estar ao seu lado agora
Uma noite apenas
Já me seria o suficiente
Uma longa e eterna noite
Para enfim lhe provar meu amor
Tendo apenas o véu da noite
Como nossa testemunha
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