domingo, 19 de julho de 2009

continuando minha fic de Sakura...

Alow amigos e amigas, sejam todos bem-vindos!!!
Depois de muito tempo sem escrever nada, cá estou novamente. As férias estão fazendo bem ao meu corpo e a minha mente. Voltei a escrever, jogar rpg, até mesmo ler mangás, coisas q eu raramente tinha tempo pra fazer >.<

E sem mais demora, a continuação da minah fic (sem nome) de Sakura CC

PS: Yuri sim... mas ñ tem nd de obsceno xD


Sakura e eu jantávamos em seu apartamento. Um lugar tão aconchegante quanto apertado, devo dizer. Temia que Shoran entrasse a qualquer momento e me encontrasse ali, sentada a mesa ao lado de Sakura, como se nada tivesse acontecido nesse longo tempo.
A comida estava deliciosa, acho que não comia algo tão bom assim há um bom tempo. Apesar de sempre freqüentar restaurantes e festas badaladas em Toquio, nada se comparava ao sabor que apreciara nesse momento. Ainda estava desacreditada com tudo o que acontecera, Sakura me salvando, Sakura me amando. Quando terminamos de jantar, tomei coragem e perguntei-lhe o que me atormentava:

- E Shoran, como está?
Sakura apenas ficou em silêncio, olhava para o céu, um olhar perdido.

- Ele voltou para casa, alguns dias depois da nossa separação, querida Tomoyo. Ele deixou tudo ao seu modo, resolveu partir para que nós duas pudéssemos nos entender. E mesmo assim, mesmo magoado, ele partiu, desejando que fossemos felizes.
Mais uma vez, fui tomada por um sentimento de culpa. Tudo poderia ter sido tão diferente, apenas bastava eu não ser a garota covarde que sempre fui. Nunca deveria tê-la abandonado naquele momento, e sim ficado ao lado dele, como sempre estive. Shoran abandonou tudo o que mais amava para me mostrar isso, era tudo tão simples, mas parece que eu gosto das coisas sempre da maneira mais complicada.
- Ainda nos correspondemos por cartas, emails e alguns telefonemas – dizia Sakura. Ele estava ficando arrependido e um tanto bravo com você, indagando como alguém pode levar tanto tempo para tomar coragem para seguir o próprio coração.
Nesse momento eu me sentia uma boba, boba e previsível. O garoto sabia exatamente o que eu faria, mas então, porque não facilitou as coisas de uma vez? Quando enfim eu compreendi isso, pude então descobrir o quão puro e nobre era aquele garoto. Sacrificar o próprio sentimento pela felicidade da pessoa amada.
Antes de dormir, fiquei horas parada de fronte para a sacada do apartamento. Ora sentada, ora de pé, apoiada no para-peito, apenas olhando para o longe. Prometi a mim mesma naquela noite, e a Shoran também, que faria Sakura feliz, mais feliz do que nunca esteve; prometi também que jamais a abandonaria, mesmo que a distancia entre nós duas fosse grande, eu a guardaria dentro de mim, sei que com isso, jamais nos sentiríamos desamparadas.
Na manhã seguinte, eu precisava retornar a Toquio. Devia explicações à direção da universidade, além de desculpas aos meus alunos. Sakura resolveu me acompanhar. Me senti um tanto culpada, afinal, ela ainda tinha sua vida em Tomoeda, trabalho a cumprir. Para minha surpresa, quando questionada a respeito, ela apenas dizia que tudo ficaria bem.
Desta vez, eu fui dirigindo tranquilamente. Nada de pressa, nada de riscos. Queria chegar em casa viva, sem paradas por hospitais. Não havia mais motivos para desespero, agora eu a tinha ao meu lado, nada poderia me fazer mais feliz. Ao chegarmos a Toudai, Sakura estava radiante, parecia uma criança com o novo brinquedo. Eu não entedia aquele sentimento, confesso que me perguntei várias vezes o que estava acontecendo. O reitor estava feliz com o meu retorno, demonstrando em seu rosto uma grande satisfação ao me ver viva e saudável. Mais feliz ainda ele ficou ao olhar para Sakura, então o mistério dissipou-se. Dirigiu-se até ela, segurou-lhe a mão e dizia em tom bem humorado:

- Bem-vinda professora Sakura Kinomoto, é um prazer te-la conosco.
- Muito obrigada, é muito bom estar aqui – respondia Sakura, sorridente.
Eu queimava os neurônios tentando imaginar o que estava acontecendo (um fato um tanto óbvio, diga-se de passagem), mas a idéia não me entrava na cabeça. Sakura, professora da Toudai.

- Sakura, o que está acontecendo? Porque não me contou nada antes?
- Se eu contasse, não seria mais uma surpresa. Além disso, agora preciso encontrar um novo lugar para morar.
Sakura saiu da sala do reitor rindo, se sentia feliz. O reitor olhava para o meu rosto, esperando que eu corresse atrás dela ou algo assim. De fato, foi exatamente o que eu fiz. Quando a alcancei, ela já estava na porta do prédio, descendo as escadas. Me joguei na frente dela e aos berros:

- Como assim lugar pra morar?? É claro que você vai morar comigo!! E nem pense em dizer não!!

Sakura não conseguia segurar o riso, aproximou-se, abraçou-me e então beijou-me.
- Acha mesmo que eu iria morar longe de você, sua boba. Eu nunca mais quero me afastar de você, entendeu?
Poucos dias depois, estávamos morando juntas. Uma pequena casa não muito longe da universidade era nosso novo ninho, aconchegante e repleto de amor. Um lugar onde os dias corriam alegres, onde eu sempre despertava olhando para os olhos verdes mais lindos que já vi. Um lugar onde a chuva não mais me traz memórias do passado distante, mas agora, apenas as perspectivas de um doce e eterno amor.